
Tenho medo de mim.
Medo e receio de me tornar
naquilo que me repugna.
Tenho medo do próprio medo.
Terei de renegar a minha essência
e deixar de ser quem sou?
Deixarei assim que pecados do meu passado
tomem conta do meu futuro?
Não sei se consigo...
É difícil quando a nostalgia te invade a alma,
Quando te aperta o coração.
Quando o medo
É como que um inimigo invisível e silencioso
Que te assombra a mente,
Então temes perder tudo o que tens.
Em momentos assim
Receias ficar só,
Temes a própria solidão.
Receias magoar os outros
Com as tuas palavras e acções,
Então isolaste do mundo.
Vês as acções que outros cometem,
Acções que magoam,
E temes um dia ceder também tu próprio.
Lutas por te manter fiel a ti,
Ao que eras e sempre tens sido.
Já viste o lado negro da alma humana,
Mas receias vê-lo novamente.
4 comentários:
O medo faz parte de nós. Quem diz que não tem medo, que nada teme, mente. A errar também se aprende, e muito, mesmo que às vezes possa doer bastante. Por isso, para a frente é que é caminho, tá?
E como quem é vivo sempre (re)aparece cá estás de novo. Estava mesmo tudo muito branco no teu blo... ;-)
Ops, esqueci-me de uma letra... queria escrever "blog".
muito bonito. Mesmo na mouche! :-)
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