terça-feira, outubro 27, 2009
quinta-feira, maio 17, 2007
Nada me prende a nada

Nada me prende a nada,
Tudo o que sinto é confuso.
Tudo o que sinto é confuso.
Sinto-me perdido nos meus próprios pensamentos,
Entregue aos meus tormentos,
Às minhas dúvidas,
Ás minhas incertezas.
Nada me prende a nada,
Tudo o que sinto é confuso.
Tudo o que sinto é confuso.
Tudo em mim é incerteza,
dúvida, medo e receio.
O que quero nem eu mesmo o sei.
Nada me prende a nada,
tudo o que sinto é confuso.
O futuro é-me agora incerto.
Todas as certezas me abandonam,
fico entregue ao meu sentir.
fico entregue ao meu sentir.
domingo, outubro 08, 2006
Vagabundo
domingo, setembro 03, 2006
No teu olhar
sábado, maio 13, 2006
Dádivas

Deste-me amor,
Deste-me carinho,
Chamaste-me o teu tesouro,
O teu menino.
A teu lado cresci,
Sempre alheio dos males do mundo
E perigos que ele incerra.
A vida para mim
Sempre fora um mar de rosas,
Sempre a vi assim.
É graças a ti que estou vivo,
Que estou aqui.
És quem me deu vida,
Quem me trouxe ao mundo.
No teu colo ri, chorei,
E que vezes sem conta te fiz chorar,
Bem sei.
Foi a ti que aprendi a amar,
E é a ti que chamo mãe.
domingo, setembro 18, 2005
O outro lado

Tenho medo de mim.
Medo e receio de me tornar
naquilo que me repugna.
Tenho medo do próprio medo.
Terei de renegar a minha essência
e deixar de ser quem sou?
Deixarei assim que pecados do meu passado
tomem conta do meu futuro?
Não sei se consigo...
É difícil quando a nostalgia te invade a alma,
Quando te aperta o coração.
Quando o medo
É como que um inimigo invisível e silencioso
Que te assombra a mente,
Então temes perder tudo o que tens.
Em momentos assim
Receias ficar só,
Temes a própria solidão.
Receias magoar os outros
Com as tuas palavras e acções,
Então isolaste do mundo.
Vês as acções que outros cometem,
Acções que magoam,
E temes um dia ceder também tu próprio.
Lutas por te manter fiel a ti,
Ao que eras e sempre tens sido.
Já viste o lado negro da alma humana,
Mas receias vê-lo novamente.
quarta-feira, agosto 31, 2005
Lembranças de um amor

Tantas horas esquecidas,
Tantos dias por preencher.
Estou sentado no mesmo local
Onde te vi pela primeira vez.
Respiro o ar que no passado foi nosso,
Que nos uniu em tempos,
Que um dia esteve entre os nossos lábios.
O destino tem destas coisas.
Se há um ano me perguntasses onde estaria agora
De certo que não era aqui que desejava estar.
E, passado tanto tempo,
É estranho como nada se altera em mim.
Pensei que partindo
Poderia recomeçar a viver e esquecer-te.
( Não podia estar mais errado)
E eis-me aqui, hoje,
Sentado neste banco de jardim,
A relembrar como te amava
E amo.
O tempo teve um efeito contrário em mim,
Torturando-me por não te amar.
Por ter sido tolo o suficiente
Para te ter deixado partir.
(Quando o meu coração te queria junto a mim).
Vejo agora aqui
Aquilo que tanto me esforcei por negar e esquecer.
(Quem me dera ter ouvido o meu coração)
Tenho consciência dos meses e dos anos
Que perdi por minha própria teimosia.
Por me recusar a admitir
E simplemente dizer-te que te amava,
(Tentava, mas as palavras atraiçoavam-me
A cada vez que o tentava fazer)
No fundo, sempre o soubeste.
(Apesar de nunca to ter dito)
Sempre pensaste que um dia
Por fim te diria pessoalmente
O que nem em cartas te consegui contar.
Quem sabe um dia
Os ventos te tragam junto a mim.
Talvez te faça feliz.
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